Psicólogo Clínico | Terapeuta EMDR
CRP 06/127428
Sou Eder Antonio, psicólogo clínico há mais de 10 anos e especialista em Terapia EMDR — uma abordagem cientificamente comprovada e reconhecida mundialmente por sua eficácia no tratamento de traumas e dificuldades emocionais.
Minha trajetória na psicologia nasceu do desejo genuíno de compreender a mente humana e contribuir para o alívio do sofrimento emocional. No EMDR encontrei uma forma poderosa de ajudar pessoas a reprocessarem experiências dolorosas, recuperando equilíbrio, autoconfiança e bem-estar emocional.
O EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing – Dessensibilização e Reprocessamento por Movimentos Oculares) é uma abordagem psicoterapêutica baseada em evidências científicas, desenvolvida nos Estados Unidos, no final da década de 1980, pela psicóloga Dra. Francine Shapiro.
Reconhecida e recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a terapia é amplamente utilizada no tratamento de traumas psicológicos e experiências emocionalmente intensas.
É considerada uma das abordagens mais eficazes para o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), além de apresentar excelentes resultados em casos de ansiedade, depressão, fobias, TOC, luto, insônia, e muitas outras situações que causam sofrimento psicológico.
Traumas e experiências difíceis
Conflitos internos e externos
Relações familiares disfuncionais
Dificuldades na gestão das emoções
Sintomas de ansiedade e estresse
Relacionamentos interpessoais e abusivos
Vivências na infância com sentimentos de
abandono, negligência ou medo
Fobias e medos intensos
Bullying e exposição pública
Depressão e luto
Desenvolvimento de performance
Experiências adversas durante a gestação
Assaltos, sequestros e catástrofes naturais
Bloqueios emocionais e baixa autoestima
Compulsões e adições (como alimentação,
compras, jogos, uso de substâncias, entre outros)
O EMDR auxilia o cérebro a identificar e reprocessar experiências traumáticas que continuam impactando a vida no presente. Ele atua em qualquer tipo de sofrimento emocional.
Quando vivenciamos um trauma intenso, o cérebro pode não conseguir processar completamente a experiência devido à alta carga emocional vivida no momento. Como resultado, memórias, emoções e sensações ficam “bloqueadas”, sendo armazenadas de forma disfuncional e fora de contexto. Isso gera crenças e percepções negativas sobre si mesmo, sobre os outros e sobre o mundo.
Por meio de estímulos bilaterais — como movimentos oculares, sons ou toques alternados —, o EMDR estimula o cérebro a reorganizar essas informações, reduzindo a carga emocional associada a elas. As lembranças passam, então, a ser integradas de maneira mais equilibrada, promovendo alívio, bem-estar e qualidade de vida.
O objetivo principal da terapia EMDR é restabelecer a capacidade natural do cérebro de processar experiências, transformando pensamentos disfuncionais e crenças negativas em percepções mais realistas e saudáveis.
Durante o processo de reprocessamento, ocorre uma dessensibilização, ou seja, a redução das sensações físicas e emocionais desagradáveis associadas ao trauma.
À medida que o processo avança, surgem insights significativos e mudanças nas respostas emocionais e corporais, permitindo lidar com lembranças de forma mais equilibrada.
Essa etapa também promove a integração de novas associações positivas, favorecendo o aprendizado de novas formas de compreender e reagir às experiências.
Como resultado, há um notável crescimento pessoal e o fortalecimento da resiliência emocional, possibilitando uma vida mais leve e consciente.
As sessões de EMDR geralmente duram entre 50 e 60 minutos, o mesmo tempo de uma sessão tradicional de psicoterapia. A duração pode variar conforme o ritmo e as necessidades de cada pessoa. Em alguns casos, especialmente nas fases de reprocessamento mais intenso, o terapeuta pode ajustar o tempo ou o número de encontros para garantir um processo seguro e completo.
O número de sessões varia de acordo com a história e as necessidades individuais. Em alguns casos, é possível observar melhora em poucas sessões; em outros, o acompanhamento pode ser mais prolongado para consolidar resultados duradouros.
Durante essa fase, o paciente é guiado a acessar lembranças, emoções e sensações específicas enquanto realiza movimentos oculares ou outros estímulos bilaterais. Esses estímulos ajudam o cérebro a processar as informações de forma mais saudável, reduzindo o impacto emocional negativo das memórias difíceis.
Não. O EMDR não exige que o paciente reviva o trauma nem relate todos os detalhes da experiência. O processo acontece de maneira segura, respeitando o ritmo de cada pessoa, com o suporte constante do terapeuta.
Significa que a lembrança foi reprocessada. O fato continua fazendo parte da história da pessoa, mas deixa de provocar sofrimento ou reações intensas. É como se a memória fosse reorganizada no cérebro, tornando-se apenas uma recordação neutra.
Após o reprocessamento, o paciente passa a reagir de forma mais equilibrada diante de situações que antes causavam desconforto. Emoções como medo, culpa ou ansiedade diminuem, dando lugar a uma sensação de segurança e estabilidade emocional.
Sim. À medida que o cérebro reorganiza as informações, surgem novas compreensões sobre si mesmo e sobre as experiências vividas. Isso fortalece a autoestima, o autoconhecimento e a capacidade de enfrentar desafios de maneira mais confiante.
Sim. O EMDR pode ser realizado de forma eficaz e segura no formato online. A terapia é conduzida por video conferência, com recursos específicos para os estímulos bilaterais — visuais, auditivos ou táteis. Estudos e a prática clínica demonstram que o EMDR online oferece resultados equivalentes ao atendimento presencial, desde que o paciente esteja em um ambiente tranquilo, com privacidade e boa conexão de internet.
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